sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

温故知新 ON KO CHI SHIN


Literalmente ideogramas (kanjins) que significam CALOR, ANTIGO, CONHECIMENTO, NOVO.
Origem em Confúcio na China, dito que tem o significado "considerar calorosamente o saber antigo para criar um conhecimento novo".
O conceito foi revitalizado no Japão pelo Imperador Meiji (1868-1912), período em que o país deixa o isolamento e empreende sua modernização, rompendo com o modo de vida que perdurava desde 1603, início do período anterior, Edo, ou do Shogunato Tokugawa.
É o fim do predomínio da classe dos samurais, que perdurava desde o século XIV, longo período em que se criou os elementos clássicos do que se conhece hoje como Cultura Japonesa.
Recentemente o fime hollywoodiano Último Samurai retrata bem os dilemas do período Meiji. Ficar no passado feudal-samurai, ou se modernizar para fazer frente à nova ordem capitalista-industrial do mundo.
Dilema que ciclicamente ocorre na história do Japão, e que em grande porção são mantidas os elementos do período anterior, ao mesmo tempo em que absorvem as novidades, em conceito "antropofágico" sempre muito interessante.
Antropofagia é um conceito que de forma muito peculiar foi desenvolvido pelos Modernistas do Brasil, particularmente nas artes e na literatura, com expoentes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Candido Portinari e tantos outros.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SORTE


Kokei Uehara, nascido em 26/11/1927, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo há mais de 50 anos, e presidente da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa - Bunkyo e da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa, tem uma carreira exemplar como engenheiro civil e muito mais como educador. Conta que ouve comentários de que "Kokei não faz nada mas dá tudo certo com ele, pois tem muita sorte". Kokei explica que tem a sorte de encontrar pessoas boas e capazes para trabalhar em equipe e porisso as missões que ele se engaja dão certo.