sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ontem último dia do mês de janeiro de 2013, foi um dia histórico na minha vida e de Natale Fraguglia que comparece na foto. Se não estou enganado, estávamos há 37 anos sem nos ver, ou seja éramos adolescentes em fase de crescimento. Na época tínhamos mais ou menos a mesma altura, e hoje eu fiquei quase na mesma, e o menino cresceu. Éramos vizinhos e basicamente.......... brincávamos. Quando o conheci tínhamos 6 ou 7 anos (ele é um ou dois mais novo) e brincávamos de futebol, empinar pipa, jogar figurinha e bolinha de gude.. e também 'luta livre", ou telecatch, muito em voga naqueles idos de 1966 e 67, com Ted Boy Marino e Aquiles. Natale tem um primo, o Helinho, que morava em frente da minha casa de então, e passávamos o dia num campinho ao lado daquelas casas, que era o quintal de um casarão onde morou a família de minha mãe no período inicial da vida deles em Itaquera. Casarão que depois virou sede da Sub Prefeitura, e tem uma importância histórica para a formação do bairro.
Depois fui morar na rua Zoraide, 3 quarteirões distante, e lá o Natale foi ser vizinho da casa ao lado. Ele tinha uma qualidade singular. Era craque na bola. Considero que foi o maior craque eu já enfrentei ! Os maiores chamavam ele de "Garrincha", embora ele negue hoje. Inclusive, Natale afirma que nem joga bola hoje. Nesta rua, além das brincadeiras infantis, passamos a ser corredores de rua, e participamos da formação do Jovens Atletas de Itaquera (JAI), uma equipe lendária de pedestrianismo que será objetivo de um futuro artigo. E fomos editores de 2 jornais. Eu de "A Nova Alvorada", e ele de "A Gaveta", jornais nascidos rivais, de companheiros de rua. Com 17 anos, no 3o. ano do colegial, fiz cursinho concomitante, e fui morar no centro da cidade, e não nos vimos mais, nem nos procuramos. O facebook fez nos aproximar, participamos de um grupo Itaquera 70, e hoje sabemos que a amizade de infância perdura, é permanente.

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